Nossa alimentação pode gerar infertilidade?
- Dr. Alexandre Farah
- 26 de abr. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 21 de jul. de 2018
Em Reprodução Humana Assistida sempre falamos sobre dietas afetando a fertilidade.
Isto ocorre quando elas são pobres em sais minerais, fibras e vitaminas podem afetar sua saúde e assim diversas partes de seu corpo.
Como o corpo funciona como um todo harmônico, logicamente irá refletir também em sua capacidade de engravidar, ou seja, a fertilidade.
Apesar de a infertilidade ter inúmeras causas, não se pode ignorar a influência dos hábitos alimentares nas funções de reprodução de homens e mulheres.
O atual estilo de vida, o estresse, e a correria do dia a dia junto ao sedentarismo podem ocasionar uma alimentação inadequada e isso, fatalmente, atinge e se reflete nos potenciais reprodutivos dos casais.
A forma como se alimentam as mulheres pode influenciar as funções ovulatórias.
Uma vida indisciplinada, sob o estresse constante e má alimentação é capaz de desequilibrar a fisiologia da mulher e a consequente disfunção pode culminar na infertilidade. Este mesmo raciocínio pode ser aplicado ao homem. Os pacientes obesos, por exemplo, costumam ter uma menor produção de espermatozoides.

Mas então que é a má-alimentação?
Vamos começar pelas "contra-indicações" : O sal em excesso e os temperos prontos, por exemplo, prejudicam a circulação sanguínea, contém aditivos, conservantes e muito sal, que aumenta a retenção de líquidos e, consequente, resultam em toxinas acumuladas.
Alimentos industrializados e prontos como lasanhas congeladas, hambúrgueres e pizzas também não são uma boa ideia, pois são ricos em sódio e deficientes em vitaminas, minerais e antioxidantes importantes e fundamentais para a fertilidade.
Um fator importante é o consumo exagerado de carboidratos com alto índice glicêmico, entre eles as massas brancas, batatas e doces.
Segundo especialistas em nutrição, isto já chegou a se associar a casos de Síndrome dos Ovários Policísticos em algumas mulheres.

A dieta clássica do brasileiro até uns anos atrás, que era composta do saudável feijão, arroz, bifes, saladinhas ou ovos era um kit equilibrado para a nutrição, mas o atual modelo no Brasil e também dos países ocidentais, tende a lanches ou pratos rápidos, à base de pães, batata frita, arroz e doces.
É importante prestar atenção à quantidade e qualidade de carboidratos que se come, pois eles fazem a diferença no metabolismo da glicose, na fabricação ou resistência à insulina – hormônio também relacionado às funções reprodutivas da mulher.
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